Quando se fala em hipnose é essencial a correção de alguns conceitos falsos que ainda prevalecem nos dias atuais. Levando em consideração o misticismo dos primeiros hipnotizadores, justifica-se o preconceito que ainda envolve essa ciência. Na hipnose tradicional achava-se que o hipnotizador tinha o controle da mente do sujeito, que aceitava qualquer sugestão imposta sem o domínio da própria vontade. A linguagem desse tipo de hipnose, por ser autoritária, contribuiu muito para afastá-la de sua real importância. Na hipnose moderna, desenvolvida por Milton Erickson, você percebe que qualquer momento de distração, preocupação, oração, devaneios e concentração é um estado hipnótico. Na hipnose Ericksoniana você fica mais receptivo às suas experiências internas e as sugestões do terapeuta são direcionadas para o desenvolvimento e soluções de problemas que você já tem dentro de si e que conscientemente desconhece .O estado de transe não é um estado de sonolência mas um estado natural em que você faz o que Erickson chamava de “Aprendizagem Inconsciente”. Vale lembrar que qualquer sugestão que entre em choque com os seus valores não será aceita, o que demonstra a segurança da hipnoterapia.